ESCOLINHA ___________________________________
Nome:________________________
S.O.S MATA ATLÂNTICA E LIXO NOS RIOS E MARES
CANDEIAS-BA
2012
ESCOLINHA
S.O.S MATA ATLÂNTICA E LIXO NOS RIOS E MARES
Pesquisa
sobre a Mata Atlântica e o lixo nos rios e mares, apresentado como avaliação
para o projeto, sob a orientação da e, turma do 5º ano, realizado por
CANDEIAS-BA
2012
A Mata Atlântica é o bioma mais rico em
biodiversidade do planeta. Sua área original cobria 1.315.000 Km, numa faixa
que se estendia por 17 estados brasileiros, do Piauí ao Rio Grande do Sul.
Por sua grande extensão, a Mata
Atlântica apresenta um conjunto de ecossistemas com processos interligados,
numa variedade de formações que incluem diferentes tipos de florestas,
manguezais, restingas, brejos interioranos, campos de altitude e ilhas
costeiras. Nela, estão sete das nove maiores bacias hidrográficas brasileiras -
São Francisco, Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Doce e Ribeira do Iguape - que,
por sua vez, abrigam ricos ecossistemas aquáticos.
Por tudo isso, a Mata Atlântica não
apenas o bioma mais rico do planeta, mas uma das florestas mais valiosas em
endemismo, isto é, caso em que espécies ocorrem em apenas um ambiente.
Habitam a Mata Atlântica comunidades
tradicionais tão diversas quanto caiçaras, ribeirinhos, quilombolas e
indígenas, além dos moradores de algumas das maiores cidades brasileiras, como
São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Curitiba e Florianópolis, todas inseridas no
Bioma. São cerca de 112 milhões de pessoas, 61% da população brasileira, que
vivem e dependem dos recursos naturais da Mata Atlântica para garantir a
produção e a qualidade da água, a regulação do clima e a fertilidade do solo,
entre outros muitos benefícios e serviços ambientais.
A ocupação humana e o impacto de suas
atividades foram responsáveis pela devastação de cerca de 93% da cobertura
florestal original da Mata Atlântica. Não é de surpreender que a Conservação
Internacional a tenha classificado como um dos 5 entre os 25 ambientes mais
ricos e mais ameaçados do planeta - uma ameaça que se estende a todas as
espécies do bioma, inclusive a espécie humana.
O desmatamento das matas ciliares ameaça
os rios e lagos que compõem a intrincada rede de bacias da Mata Atlântica e,
consequentemente, os processos hidrológicos responsáveis pela quantidade e
qualidade da água potável para cerca de 3.200 municípios, e para os mais
diversos setores da economia, como a agricultura e a pesca. O assoreamento dos
mananciais, pela poluição da água e pela construção de represas sem os devidos
cuidados ambientais, ameaça, ainda, a geração de energia, sem a qual não
funcionam, a indústria, o comércio e o turismo. A Mata Atlântica é
um bioma presente na maior parte no território brasileiro,
abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com
folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de
altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas.
Foi a segunda
maior floresta tropical em ocorrência e importância
na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava
toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste).
Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o
Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta
Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar
de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínua, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Seu clima é subtropical e tropical.
A história da Mata
Atlântica tem seu início há 50 milhões de anos, quando o continente
sul-americano já era uma massa terra de isolada e suas formas de vida passaram
a evoluir localmente, sem transtornos geológicos adicionais. Ao longo desse
tempo, no período Quaternário, a floresta passou por períodos de fragmentações e expansões, em
decorrências das inúmeras eras Glaciais que ocorreram durante esse período . Nos períodos em que o
planeta se encontrava com temperaturas mais baixas, os refúgios eram centros em
que a biodiversidade florestal evoluía de forma isolada. Essa hipótese pode
explicar a enorme diversidade desse bioma, tal como seu alto grau de endemismo
Com a chegada dos
portugueses, a partir de 1500, inicia-se uma nova fase da exploração da Mata
Atlântica. O pau-brasil foi o principal alvo de extração
e exportação dos exploradores que colonizaram a região, no início da
colonização pelos europeus. O primeiro contrato comercial para a exploração do
pau-brasil foi feito em 1502, o que levou o Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis", ligando o nome do
país à exploração dessa madeira avermelhada como brasa.
Nota-se que a
colonização européia e posterior dizimação dos povos indígenas, acabou por
interromper um processo de degradação da floresta por meio da agricultura
itinerante dos tupis, pois criou imensos espaços vazios, o que contribuiu
(embora não propositalmente) para a conservação da floresta primária e
recuperação de muitas áreas secundárias: a extração do pau-brasil e os cultivos
de cana-de-açúcar e trigo, embora extremamente degradadores em âmbito local, não foram
preponderantes para a destruição da vegetação "globalmente", que permaneceu
conservada em grande parte de sua ocorrência até pelo menos, o século XIX[1]. Entretanto, não havia uma
"consciência ecológica", ou qualquer preocupação com o uso do solo, e
cada vez mais, havia uma divisão clara entre o que era civilização e "mundo natural", que
passava, inclusive, a ser desprezado pelos "brancos".[1] Ao contrário do que havia
ocorrido em suas colônias na Ásia, os portugueses não demonstravam
grande interesse pela biota americana, com exceção de
alguns jesuítas: este fato foi mudar a partir do
século XIX, com a chegada do rei D. João VI ao Brasil em 1808, permitindo, inclusive, a entrada de cientistas que não eram
portugueses.[1] Mas, o incentivo da Coroa Portuguesa em se conhecer a Mata Atlântica
era mais por motivos econômicos, do que por "curiosidade": o objetivo
era conhecer a região para que fosse possível fazer a introdução de espécies
exóticas tropicais, vindas da África e Ásia.[1]
A partir do século XVIII, há uma aceleração na devastação da
floresta no Sudeste, principalmente devido ao ciclo do ouro e a criação de gado, inclusive,
com a introdução de pastagens exóticas, o que deve ter destruído pelo menos, 30
mil km² da Mata Atlântica nesse século.[1][10] Em Ouro Preto, por exemplo, a extração do ouro, além
do desmatamento, provocou erosão e surgimento de inúmeras voçorocas.[11]
O Brasil independente
Foi com ciclo do café que começou haver uma devastação significativa da Mata
Atlântica: até então, embora de forma exploratória, os ciclos de cana-de-açúcar
e do ouro, e extração de "curiosidades" da floresta, não foram tão
destrutivos para a floresta como um todo, visto que acabavam ficando restritos,
muitas vezes, a áreas de floresta secundária e campos degradados.Entretanto,
somada à cultura de uso descartável do solo e desperdício no cultivo em si,
o café parecia exigir o plantio em solos
de floresta primária, o que acabou expandido o desmatamento para muitas áreas
florestadas do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
Neste século, é que a
tecnologia começa a ser preponderante no avanço do desmatamento nas terras
"desconhecidas" do interior. A cultura do café e demais produtos
agrícolas tinha sua expansão dificultada visto a impenetrabilidade do interior,
entretanto, a chegada das ferrovias ao país permitiu a exploração de novas áreas, antes inacessíveis.
Começa um acelerado processo que terá seu ápice no século seguinte. Apesar
disso, tem início também, uma mudança de mentalidade, a cerca do imenso
desperdício e descaso no uso da terra. Entretanto, tal mudança ainda é
insignificante, já que o "progresso", com a proclamação da República, é visto como algo
totalmente contrário à manutenção de áreas de florestas virgens.[1]
O século XX
Foi no século XX que a Mata Atlântica passou pelas maiores taxas de desmatamento.
Grande parte foi desmatada em poucos anos. O Pontal do Paranapanema é um bom
exemplo de como o desmatamento na Mata Atlântica foi brutal, principalmente na
metade do século: na década de 1940 foram criados a Grande Reserva do Pontal do
Paranapanema, a Reserva Estadual do Morro do Diabo e a Reserva Lagoa São Paulo, somando mais de 300 mil hectares, que
em menos de 20 anos foram reduzidos aos cerca de 37 mil hectares do Parque
Estadual do Morro do Diabo e pequenos fragmentos nas proximidades
Pontal do Paranapanema antes (em 1987) e depois (no ano
2000) da UHE Porto Primavera. Extensas várzeas foram inundadas. Observe o isolamento do Parque Estadual Morro do Diabo.
As causas para
tamanho desmatamento são relacionadas à crescente urbanização e
industrialização do país, ao aumento da população em si, (aumentando o consumo
dos recursos florestais), tal como os interesses políticos e econômicos na
expansão de fronteiras agrícolas e de ferrovias. Trata-se de uma
"continuação" do que já ocorrera nos séculos anteriores. O que há de
diferente nesse momento, é o surgimento de uma mentalidade propriamente
conservacionista, principalmente por parte da comunidade científica, embora, o
"brasileiro médio" ignorasse tal mudança e até mesmo visse com o
mesmo desprezo de épocas passadas a floresta tropical. Até a década de 1980,
habitantes do entorno doParque Estadual Morro do Diabo, viam-no como uma "imensa área de floresta inútil".[13] Foi
no início dos anos 1900, que Alberto Loefgren iniciou campanhas conservacionistas das florestas do estado de São
Paulo, com idéias que embasaram o Código Florestal de 1934.[1] Com essa mudança, ainda que pequena, na mentalidade, foram criadas
inúmeras unidades de conservação do país, como o Parque Nacional do Iguaçu.
Desmatamento no Paraguai na década de 1990. Em azul, áreas do bioma da Mata Atlântica. Azul claro:remanescente em
1990; Azul escuro:remanescente no ano 2000.
Depois da metade do
século, um dos empreendimentos que mais contribuíram para a destruição dos
remanescentes de floresta, vinculado ao pensamento de desenvolvimento econômico
e a ditadura militar, foram as construções de hidrelétricas, principalmente aquelas na bacia do rio Paraná. Tais empreendimentos, além de aumentar o corte de árvores no
entorno, alagar matas e alterar o ecossistema pluvial em si, inundou unidades
de conservação já consolidadas, como o Parque Estadual Morro do Diabo (UHE de Rosana) e a Reserva Estadual Lagoa São
Paulo(UHE de Porto Primavera) e ecossistemas
riquíssimos, como as várzeas, levando, por exemplo, uma espécie de mamífero, o cervo-do-pantanal, à beira da extinção na região da Mata Atlântica.
Após 500 anos de
colonização europeia, a Mata Atlântica passou por mudanças drásticas que a reduziram
a menos de 10% de sua cobertura original: seus remanescentes estão basicamente
restritos à província de Misiones, na Argentina, e às escarpas da Serra do Mar. A história do desmatamento da Mata Atlântica reflete a história
da América Latina, especialmente do Brasil, e essa mesma história dramática pode
se repetir novamente, na outra grande floresta sul-americana: a Floresta Amazônica.
Existe uma relativa
precariedade referente à realização de levantamentos de fauna da Mata
Atlântica, o que torna sua descrição mais difícil que a da vegetação, mas ela
pode ser dividida em dois grandes grupos de animais [55]:
§ Generalistas: pouco exigentes, com altas taxas de reprodução e grande
variabilidade de dieta e hábitos alimentares, o que permite que habitem trechos
de mata secundária. Ex.: macaco-prego, sabiá-laranjeira.
§ Especialistas: dieta e hábitats muito restritos. São sensíveis à perturbações
no meio, e por isso tendem a ser encontradas em trechos de floresta primária.
Ex.:jacutinga, muriqui.
A história evolutiva
da Mata Atlântica é marcada por momentos de relativo isolamento e outros por
contato com outras florestas sul-americanas, como a Amazônia.[56] Como
conseqüência, existem elementos "antigos", que habitam a região desde
3 milhões de anos atrás, até outros que vieram de outros biomas há cerca de 10
mil anos.[56] É evidenciado, com as quatro espécies de micos-leões(gênero Leontopithecus), que dentro do próprio bioma houve
diferenciação biológica: o mico-leão-de-cara-dourada é típico das
florestas do sul da Bahia e norte do Espírito Santo, o mico-leão-dourado do Rio de Janeiro, o mico-leão-preto da floresta semidecidual do interior do estado de São Paulo e o mico-leão-de-cara-preta é da costa
do Paraná.[56] O surgimento de espécies com esse padrão de distribuição restrita
derivam da formação de rios e mudanças paleoecológicas globais e regionais
causadas por movimentos de placas tectônicas.[56] Outros grupos, como o gênero Sapajus (o
popular macaco-prego), devem ter evoluído primeiramente na Mata Atlântica e depois ido para
outros biomas como o Cerrado e Floresta Amazônica.[57][58]
Visto os fatores
citados anteriormente, a fauna da Mata Atlântica é extremamente
diversa: no caso dos vertebrados, são 261 espécies mamíferos, 1020 espécies de aves, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até
hoje no bioma.
Ainda existe muito a
ser descoberto referente a fauna, tanto que, recentemente, foram catalogadas
a rã-de-alcatráses e a rã-cachoeira, os pássaros tapaculo-ferrerinho e bicudinho-do-brejo, os peixes Listrura boticario e
o Moenkhausia bonita, e
até um novo primata, o mico-leão-de-cara-preta.[59][60]
Panorama geral e conservação da Mata Atlântica brasileira
Na região da Mata
Atlântica é onde residem cerca de 70% da população brasileira, o que é
refletido no alto grau de desmatamento que sofreu o bioma.[62] Apesar
de legalmente protegida, a perda e fragmentação dos hábitats, caça e extração
predatória de produtos florestais, tal como a conversão de áreas de floresta em
campos cultivados não diminuíram: entre 2002 e 2008, houve uma supressão de
2.742km², sendo Minas
Gerais, o estado que mais desmatou.[62][26][63]
Atualmente existem
cerca de 10% da mata nativa [61][64][65]. A maior parte dos remanescentes de mata constituem-se de pequenos
fragmentos (cerca de 83% com menos de 50ha), isolados entre si.[64] Existem apenas duas regiões onde os remanescentes são contínuos,
somando quase 10.000km² de floresta cada uma: a Serra do Mar e de Paranapiacaba, nos estados deSão Paulo e Paraná, no Brasil; e a província argentina de Misiones que é contínua com Parque Nacional do Iguaçu e oParque Estadual do Turvo, no Brasil.[65]
Não obstante, o grau
de conservação de ecorregiões desse bioma varia, com ecorregiões que possuem
até mais de 20 % da cobertura original (como a ecorregião da Serra do Mar) até outras que conservam apenas 3 % da cobertura original (como
as Florestas do Interior, encontradas no interior de São Paulo, oeste do Paraná e Minas
Gerais). [64][65]
Na conservação
da fauna, o uso de "espécies-bandeiras" tem sido útil tanto na
preservação de algumas espécies em específico, como o caso do mico-leão-dourado e do muriqui, quanto na conservação do bioma e conscientização da população. Esforços para preservar uma determinada espécie
"carismática" como a onça-pintada, acaba por culminar na preservação de grandes áreas de floresta.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
A DURAÇÃO DO LIXO NA ÁGUA:
Luvas de
algodão – 5 meses
Jornal –
6 meses
Fralda
descartável – 450 anos
Linha de
nylon – 650 anos
Bóia de
isopor – 80 anos
Garrafa
Plástica – 450 anos
Vidro –
tempo indeterminado
Lixo
Radioativo – 250.000 anos
Lata de
Alumínio – 200 anos
Caixa de
Papelão – 2 meses
Pedaço de
madeira pintada – 13 anos
Uma vez no ambiente marinho, o lixo pode causar doenças e até a morte dos animais marinhos, bem como penetrar na cadeia alimentar, vindo a envenenar o próprio ser humano.
Segundo o Projeto Tamar-IBAMA, é comum a ocorrência
de tartarugas mortas por asfixia ao ingerirem sacos plásticos, que são
confundidos com itens de sua cadeia alimentar, como águas-vivas ou algas.
Outra consequência funesta produzida pelo acúmulo de lixo nos mares e praias é o prejuízo causado pela fuga dos turistas das praias poluídas.
Outra consequência funesta produzida pelo acúmulo de lixo nos mares e praias é o prejuízo causado pela fuga dos turistas das praias poluídas.
VAI
FALTAR ÁGUA NO MUNDO:
A vida emerge de uma fonte de água potável. Para o
ser humano, H2O é líquido indispensável, que flui no corpo e mantém a boa
saúde. Técnicos e cientistas do mundo inteiro fazem previsões nada animadoras
em relação às principais fontes que abastecem os grandes centros urbanos. Desde
a eco 92, no Rio de Janeiro, encontro sobre Águas, em Paris, cientistas e
ambientalistas vêm fazendo alardes substanciosos para o problema.
A depredação do meio ambiente aliada à ocupação
irracional sobre os mananciais, onde a água brota, está transformando rios e
reservatórios, estratégicos para a vida animal e vegetal, em canais de detritos
industriais e domésticos. Apesar de parecer distante do problema e possuir a
maior reserva de água do planeta – cerca de 8% de água doce disponível – o
Brasil também sofre com a falta do líquido precioso. A situação mais grave é
demonstrada no nordeste, quando milhares de pessoas morrem anualmente pela
falta do principal combustível do corpo. Há um desrespeito sistemático das
populações, dos empresários e do governo pela natureza. Para se ter uma idéia,
dos 12 mil lixões existentes no Brasil, 63% está instalada na beira de rios e
mananciais. A escassez mundial e do Nordeste, embora pareça distante, atinge
também os povoados do Paraná (estado brasileiro). A deterioração dos mananciais
que abastecem principais cidades, em razão da ocupação imobiliária, do
planejamento urbano sem visão estratégica e do desenvolvimento industrial sem
planejamento, está fulminando as fontes de abastecimento de água. O desrespeito
às leis e ao bom-senso são fatores determinantes, que levam à construção de
prédios industriais às margens dos rios, prejudicando o sistema de
abastecimento de água das cidades.
Em Curitiba, onde existe a maior concentração de
população do estado do Paraná, a Sanepar (Empresa de Saneamento do Estado do
Paraná) trabalha no limite do abastecimento, estudando fórmulas de se retirar
água de lugares mais difíceis: rios distantes e mananciais subterrâneos. Na
verdade, o ser humano ainda não se apercebeu que sua ação intensiva contra a
natureza tornou-se um fato perigoso, que está afetando todos os viventes da Mãe
Terra, plantas e animais. Ele parece não entender que a movimentação das águas
que saem da fonte, que formam o pequeno riacho, caem nos grandes rios e acabam
se infiltrando nos mananciais subterrâneos. E também chegam aos mares e aos
pólos.
Transcrito de:
http://www.brasilescola.com/geografia/agua2.htm
Pesquisa: FPN-SP-Brasil