quinta-feira, 8 de novembro de 2012


ESCOLINHA ___________________________________
Nome:________________________








S.O.S MATA ATLÂNTICA E LIXO NOS RIOS E MARES









CANDEIAS-BA
2012
ESCOLINHA








                                                                                    

S.O.S MATA ATLÂNTICA E LIXO NOS RIOS E MARES
Pesquisa sobre a Mata Atlântica e o lixo nos rios e mares, apresentado como avaliação para o projeto, sob a orientação da e, turma do 5º ano, realizado por






CANDEIAS-BA
2012

S.O.S MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica é o bioma mais rico em biodiversidade do planeta. Sua área original cobria 1.315.000 Km, numa faixa que se estendia por 17 estados brasileiros, do Piauí ao Rio Grande do Sul.
Por sua grande extensão, a Mata Atlântica apresenta um conjunto de ecossistemas com processos interligados, numa variedade de formações que incluem diferentes tipos de florestas, manguezais, restingas, brejos interioranos, campos de altitude e ilhas costeiras. Nela, estão sete das nove maiores bacias hidrográficas brasileiras - São Francisco, Paraná, Tietê, Paraíba do Sul, Doce e Ribeira do Iguape - que, por sua vez, abrigam ricos ecossistemas aquáticos.
Por tudo isso, a Mata Atlântica não apenas o bioma mais rico do planeta, mas uma das florestas mais valiosas em endemismo, isto é, caso em que espécies ocorrem em apenas um ambiente.
Habitam a Mata Atlântica comunidades tradicionais tão diversas quanto caiçaras, ribeirinhos, quilombolas e indígenas, além dos moradores de algumas das maiores cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Curitiba e Florianópolis, todas inseridas no Bioma. São cerca de 112 milhões de pessoas, 61% da população brasileira, que vivem e dependem dos recursos naturais da Mata Atlântica para garantir a produção e a qualidade da água, a regulação do clima e a fertilidade do solo, entre outros muitos benefícios e serviços ambientais.
A ocupação humana e o impacto de suas atividades foram responsáveis pela devastação de cerca de 93% da cobertura florestal original da Mata Atlântica. Não é de surpreender que a Conservação Internacional a tenha classificado como um dos 5 entre os 25 ambientes mais ricos e mais ameaçados do planeta - uma ameaça que se estende a todas as espécies do bioma, inclusive a espécie humana.
O desmatamento das matas ciliares ameaça os rios e lagos que compõem a intrincada rede de bacias da Mata Atlântica e, consequentemente, os processos hidrológicos responsáveis pela quantidade e qualidade da água potável para cerca de 3.200 municípios, e para os mais diversos setores da economia, como a agricultura e a pesca. O assoreamento dos mananciais, pela poluição da água e pela construção de represas sem os devidos cuidados ambientais, ameaça, ainda, a geração de energia, sem a qual não funcionam, a indústria, o comércio e o turismo. A Mata Atlântica é um bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo ainda parte do território do Paraguai e da Argentina. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínua, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Seu clima é subtropical e tropical.
A história da Mata Atlântica tem seu início há 50 milhões de anos, quando o continente sul-americano já era uma massa terra de isolada e suas formas de vida passaram a evoluir localmente, sem transtornos geológicos adicionais. Ao longo desse tempo, no período Quaternário, a floresta passou por períodos de fragmentações e expansões, em decorrências das inúmeras eras Glaciais que ocorreram durante esse período . Nos períodos em que o planeta se encontrava com temperaturas mais baixas, os refúgios eram centros em que a biodiversidade florestal evoluía de forma isolada. Essa hipótese pode explicar a enorme diversidade desse bioma, tal como seu alto grau de endemismo
Com a chegada dos portugueses, a partir de 1500, inicia-se uma nova fase da exploração da Mata Atlântica. O pau-brasil foi o principal alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região, no início da colonização pelos europeus. O primeiro contrato comercial para a exploração do pau-brasil foi feito em 1502, o que levou o Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis", ligando o nome do país à exploração dessa madeira avermelhada como brasa.
Floresta virgem às margens do rio Paraíba do Sul retratada por Rugendas cerca de 1835.


Nota-se que a colonização européia e posterior dizimação dos povos indígenas, acabou por interromper um processo de degradação da floresta por meio da agricultura itinerante dos tupis, pois criou imensos espaços vazios, o que contribuiu (embora não propositalmente) para a conservação da floresta primária e recuperação de muitas áreas secundárias: a extração do pau-brasil e os cultivos de cana-de-açúcar e trigo, embora extremamente degradadores em âmbito local, não foram preponderantes para a destruição da vegetação "globalmente", que permaneceu conservada em grande parte de sua ocorrência até pelo menos, o século XIX[1]. Entretanto, não havia uma "consciência ecológica", ou qualquer preocupação com o uso do solo, e cada vez mais, havia uma divisão clara entre o que era civilização e "mundo natural", que passava, inclusive, a ser desprezado pelos "brancos".[1] Ao contrário do que havia ocorrido em suas colônias na Ásia, os portugueses não demonstravam grande interesse pela biota americana, com exceção de alguns jesuítas: este fato foi mudar a partir do século XIX, com a chegada do rei D. João VI ao Brasil em 1808, permitindo, inclusive, a entrada de cientistas que não eram portugueses.[1] Mas, o incentivo da Coroa Portuguesa em se conhecer a Mata Atlântica era mais por motivos econômicos, do que por "curiosidade": o objetivo era conhecer a região para que fosse possível fazer a introdução de espécies exóticas tropicais, vindas da África e Ásia.[1]
A partir do século XVIII, há uma aceleração na devastação da floresta no Sudeste, principalmente devido ao ciclo do ouro e a criação de gado, inclusive, com a introdução de pastagens exóticas, o que deve ter destruído pelo menos, 30 mil km² da Mata Atlântica nesse século.[1][10] Em Ouro Preto, por exemplo, a extração do ouro, além do desmatamento, provocou erosão e surgimento de inúmeras voçorocas.[11]

O Brasil independente
Foi com ciclo do café que começou haver uma devastação significativa da Mata Atlântica: até então, embora de forma exploratória, os ciclos de cana-de-açúcar e do ouro, e extração de "curiosidades" da floresta, não foram tão destrutivos para a floresta como um todo, visto que acabavam ficando restritos, muitas vezes, a áreas de floresta secundária e campos degradados.Entretanto, somada à cultura de uso descartável do solo e desperdício no cultivo em si, o café parecia exigir o plantio em solos de floresta primária, o que acabou expandido o desmatamento para muitas áreas florestadas do Rio de JaneiroMinas GeraisEspírito Santo e São Paulo.
Neste século, é que a tecnologia começa a ser preponderante no avanço do desmatamento nas terras "desconhecidas" do interior. A cultura do café e demais produtos agrícolas tinha sua expansão dificultada visto a impenetrabilidade do interior, entretanto, a chegada das ferrovias ao país permitiu a exploração de novas áreas, antes inacessíveis. Começa um acelerado processo que terá seu ápice no século seguinte. Apesar disso, tem início também, uma mudança de mentalidade, a cerca do imenso desperdício e descaso no uso da terra. Entretanto, tal mudança ainda é insignificante, já que o "progresso", com a proclamação da República, é visto como algo totalmente contrário à manutenção de áreas de florestas virgens.[1]
O século XX
Foi no século XX que a Mata Atlântica passou pelas maiores taxas de desmatamento. Grande parte foi desmatada em poucos anos. O Pontal do Paranapanema é um bom exemplo de como o desmatamento na Mata Atlântica foi brutal, principalmente na metade do século: na década de 1940 foram criados a Grande Reserva do Pontal do Paranapanema, a Reserva Estadual do Morro do Diabo e a Reserva Lagoa São Paulo, somando mais de 300 mil hectares, que em menos de 20 anos foram reduzidos aos cerca de 37 mil hectares do Parque Estadual do Morro do Diabo e pequenos fragmentos nas proximidades
Pontal do Paranapanema antes (em 1987) e depois (no ano 2000) da UHE Porto Primavera. Extensas várzeas foram inundadas. Observe o isolamento do Parque Estadual Morro do Diabo.

As causas para tamanho desmatamento são relacionadas à crescente urbanização e industrialização do país, ao aumento da população em si, (aumentando o consumo dos recursos florestais), tal como os interesses políticos e econômicos na expansão de fronteiras agrícolas e de ferrovias. Trata-se de uma "continuação" do que já ocorrera nos séculos anteriores. O que há de diferente nesse momento, é o surgimento de uma mentalidade propriamente conservacionista, principalmente por parte da comunidade científica, embora, o "brasileiro médio" ignorasse tal mudança e até mesmo visse com o mesmo desprezo de épocas passadas a floresta tropical. Até a década de 1980, habitantes do entorno doParque Estadual Morro do Diabo, viam-no como uma "imensa área de floresta inútil".[13] Foi no início dos anos 1900, que Alberto Loefgren iniciou campanhas conservacionistas das florestas do estado de São Paulo, com idéias que embasaram o Código Florestal de 1934.[1] Com essa mudança, ainda que pequena, na mentalidade, foram criadas inúmeras unidades de conservação do país, como o Parque Nacional do Iguaçu.
Desmatamento no Paraguai na década de 1990. Em azul, áreas do bioma da Mata Atlântica. Azul claro:remanescente em 1990; Azul escuro:remanescente no ano 2000.
Depois da metade do século, um dos empreendimentos que mais contribuíram para a destruição dos remanescentes de floresta, vinculado ao pensamento de desenvolvimento econômico e a ditadura militar, foram as construções de hidrelétricas, principalmente aquelas na bacia do rio Paraná. Tais empreendimentos, além de aumentar o corte de árvores no entorno, alagar matas e alterar o ecossistema pluvial em si, inundou unidades de conservação já consolidadas, como o Parque Estadual Morro do Diabo (UHE de Rosana) e a Reserva Estadual Lagoa São Paulo(UHE de Porto Primavera) e ecossistemas riquíssimos, como as várzeas, levando, por exemplo, uma espécie de mamífero, o cervo-do-pantanal, à beira da extinção na região da Mata Atlântica.
Após 500 anos de colonização europeia, a Mata Atlântica passou por mudanças drásticas que a reduziram a menos de 10% de sua cobertura original: seus remanescentes estão basicamente restritos à província de Misiones, na Argentina, e às escarpas da Serra do Mar. A história do desmatamento da Mata Atlântica reflete a história da América Latina, especialmente do Brasil, e essa mesma história dramática pode se repetir novamente, na outra grande floresta sul-americana: a Floresta Amazônica.





Fauna

Tucano-de-bico-preto é uma ave típica das florestas da Mata Atlântica.


Muriqui-do-norte, uma espécie de primata endêmica da Mata Atlântica.



Existe uma relativa precariedade referente à realização de levantamentos de fauna da Mata Atlântica, o que torna sua descrição mais difícil que a da vegetação, mas ela pode ser dividida em dois grandes grupos de animais [55]:
§ Generalistas: pouco exigentes, com altas taxas de reprodução e grande variabilidade de dieta e hábitos alimentares, o que permite que habitem trechos de mata secundária. Ex.: macaco-pregosabiá-laranjeira.
§ Especialistas: dieta e hábitats muito restritos. São sensíveis à perturbações no meio, e por isso tendem a ser encontradas em trechos de floresta primária. Ex.:jacutingamuriqui.
A história evolutiva da Mata Atlântica é marcada por momentos de relativo isolamento e outros por contato com outras florestas sul-americanas, como a Amazônia.[56] Como conseqüência, existem elementos "antigos", que habitam a região desde 3 milhões de anos atrás, até outros que vieram de outros biomas há cerca de 10 mil anos.[56] É evidenciado, com as quatro espécies de micos-leões(gênero Leontopithecus), que dentro do próprio bioma houve diferenciação biológica: o mico-leão-de-cara-dourada é típico das florestas do sul da Bahia e norte do Espírito Santo, o mico-leão-dourado do Rio de Janeiro, o mico-leão-preto da floresta semidecidual do interior do estado de São Paulo e o mico-leão-de-cara-preta é da costa do Paraná.[56] O surgimento de espécies com esse padrão de distribuição restrita derivam da formação de rios e mudanças paleoecológicas globais e regionais causadas por movimentos de placas tectônicas.[56] Outros grupos, como o gênero Sapajus (o popular macaco-prego), devem ter evoluído primeiramente na Mata Atlântica e depois ido para outros biomas como o Cerrado e Floresta Amazônica.[57][58]
Visto os fatores citados anteriormente, a fauna da Mata Atlântica é extremamente diversa: no caso dos vertebrados, são 261 espécies mamíferos, 1020 espécies de aves, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até hoje no bioma.
Ainda existe muito a ser descoberto referente a fauna, tanto que, recentemente, foram catalogadas a rã-de-alcatráses e a rã-cachoeira, os pássaros tapaculo-ferrerinho e bicudinho-do-brejo, os peixes Listrura boticario e o Moenkhausia bonita, e até um novo primata, o mico-leão-de-cara-preta.[59][60]
Panorama geral e conservação da Mata Atlântica brasileira
mico-leão-dourado é uma "espécie-bandeira" na preservação da Mata Atlântica.


Na região da Mata Atlântica é onde residem cerca de 70% da população brasileira, o que é refletido no alto grau de desmatamento que sofreu o bioma.[62] Apesar de legalmente protegida, a perda e fragmentação dos hábitats, caça e extração predatória de produtos florestais, tal como a conversão de áreas de floresta em campos cultivados não diminuíram: entre 2002 e 2008, houve uma supressão de 2.742km², sendo Minas Gerais, o estado que mais desmatou.[62][26][63]
Atualmente existem cerca de 10% da mata nativa [61][64][65]. A maior parte dos remanescentes de mata constituem-se de pequenos fragmentos (cerca de 83% com menos de 50ha), isolados entre si.[64] Existem apenas duas regiões onde os remanescentes são contínuos, somando quase 10.000km² de floresta cada uma: a Serra do Mar e de Paranapiacaba, nos estados deSão Paulo e Paraná, no Brasil; e a província argentina de Misiones que é contínua com Parque Nacional do Iguaçu e oParque Estadual do Turvo, no Brasil.[65]
Não obstante, o grau de conservação de ecorregiões desse bioma varia, com ecorregiões que possuem até mais de 20 % da cobertura original (como a ecorregião da Serra do Mar) até outras que conservam apenas 3 % da cobertura original (como as Florestas do Interior, encontradas no interior de São Paulo, oeste do Paraná e Minas Gerais). [64][65]
Existem pelo menos 510 espécies em extinção, algumas em âmbito global, outras em âmbito nacional, e outras estão ameaçadas apenas no bioma: espécies endêmicas como o pau-brasil e o mico-leão-preto acabam se tornando ameaçadas em todos os níveis desde o regional até o global. Extinções locais certamente ocorrerão nos próximos anos, visto a enorme fragmentação em algumas regiões como observado nas Florestas Costeiras de Pernambuco e na Floresta Atlântica do Alto Paraná: não necessariamente pela conversão dos fragmentos em campos cultivados, mas pelo isolamento deles e por atividades como caça queimadas e extração de produtos florestais.
Na conservação da fauna, o uso de "espécies-bandeiras" tem sido útil tanto na preservação de algumas espécies em específico, como o caso do mico-leão-dourado e do muriqui, quanto na conservação do bioma e conscientização da população. Esforços para preservar uma determinada espécie "carismática" como a onça-pintada, acaba por culminar na preservação de grandes áreas de floresta.

POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Existe, na natureza, um equilíbrio biológico e químico entre todos os seres vivos. Neste sistema em equilíbrio os organismos produzem substâncias que são úteis para outros organismos e assim sucessivamente. A poluição vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos por microorganismos, ou lançados pelo homem na natureza, forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente, provocando alterações neste equilíbrio. A poluição é principalmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade. Os agentes poluentes são os mais variáveis possíveis e são capazes de alterar a água, o solo, o ar, etc.
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
A DURAÇÃO DO LIXO NA ÁGUA:



Luvas de algodão – 5 meses
Jornal – 6 meses
Fralda descartável – 450 anos
Linha de nylon – 650 anos
Bóia de isopor – 80 anos
Garrafa Plástica – 450 anos
Vidro – tempo indeterminado
Lixo Radioativo – 250.000 anos
Lata de Alumínio – 200 anos
Caixa de Papelão – 2 meses
Pedaço de madeira pintada – 13 anos

Anualmente, bilhões de toneladas de lixo são produzidas em todo o mundo, e boa parte deste vai direta ou indiretamente parar nos mares.
Uma vez no ambiente marinho, o lixo pode causar doenças e até a morte dos animais marinhos, bem como penetrar na cadeia alimentar, vindo a envenenar o próprio ser humano. 
Segundo o Projeto Tamar-IBAMA, é comum a ocorrência de tartarugas mortas por asfixia ao ingerirem sacos plásticos, que são confundidos com itens de sua cadeia alimentar, como águas-vivas ou algas.
Outra consequência funesta produzida pelo acúmulo de lixo nos mares e praias é o prejuízo causado pela fuga dos turistas das praias poluídas.

VAI FALTAR ÁGUA NO MUNDO:
A vida emerge de uma fonte de água potável. Para o ser humano, H2O é líquido indispensável, que flui no corpo e mantém a boa saúde. Técnicos e cientistas do mundo inteiro fazem previsões nada animadoras em relação às principais fontes que abastecem os grandes centros urbanos. Desde a eco 92, no Rio de Janeiro, encontro sobre Águas, em Paris, cientistas e ambientalistas vêm fazendo alardes substanciosos para o problema.
A depredação do meio ambiente aliada à ocupação irracional sobre os mananciais, onde a água brota, está transformando rios e reservatórios, estratégicos para a vida animal e vegetal, em canais de detritos industriais e domésticos. Apesar de parecer distante do problema e possuir a maior reserva de água do planeta – cerca de 8% de água doce disponível – o Brasil também sofre com a falta do líquido precioso. A situação mais grave é demonstrada no nordeste, quando milhares de pessoas morrem anualmente pela falta do principal combustível do corpo. Há um desrespeito sistemático das populações, dos empresários e do governo pela natureza. Para se ter uma idéia, dos 12 mil lixões existentes no Brasil, 63% está instalada na beira de rios e mananciais. A escassez mundial e do Nordeste, embora pareça distante, atinge também os povoados do Paraná (estado brasileiro). A deterioração dos mananciais que abastecem principais cidades, em razão da ocupação imobiliária, do planejamento urbano sem visão estratégica e do desenvolvimento industrial sem planejamento, está fulminando as fontes de abastecimento de água. O desrespeito às leis e ao bom-senso são fatores determinantes, que levam à construção de prédios industriais às margens dos rios, prejudicando o sistema de abastecimento de água das cidades.
Em Curitiba, onde existe a maior concentração de população do estado do Paraná, a Sanepar (Empresa de Saneamento do Estado do Paraná) trabalha no limite do abastecimento, estudando fórmulas de se retirar água de lugares mais difíceis: rios distantes e mananciais subterrâneos. Na verdade, o ser humano ainda não se apercebeu que sua ação intensiva contra a natureza tornou-se um fato perigoso, que está afetando todos os viventes da Mãe Terra, plantas e animais. Ele parece não entender que a movimentação das águas que saem da fonte, que formam o pequeno riacho, caem nos grandes rios e acabam se infiltrando nos mananciais subterrâneos. E também chegam aos mares e aos pólos.
Transcrito de: http://www.brasilescola.com/geografia/agua2.htm
Pesquisa: FPN-SP-Brasil